O clássico entre os times do Rio
e Osasco falam por si, mas um clássico entre eles numa final, sempre rende boas
histórias e ensinamentos.
Só por ser a partida de despedida
da Fofão já faz com que celebremos. Uma atleta que pacientemente soube esperar
sua hora, o seu momento. Encerra sua jornada de forma triunfal, e registra seu
nome na história do vôlei brasileiro. Mas deixemos Fofão por hora de lado, pois
ela merece um post só para ela. E de uma certeza eu tenho, mesmo do alto dos
seus 40 e poucos anos ela ditou o rumo da partida.
Voltando a partida, foram duas semanas
de preparação. Rio chegou favorito pela campanha, e Osasco chegou como favorito
pela reta final da Superliga, se achou. Visivelmente tinha um time mais coeso,
e mais equilibrado que no ano passado. Os dois eram favoritos, não se iludam!
Não sei se a derrota da Sesi na
semi do ano passado realmente foi bem assimilada, mas também isso não faz
diferença agora. Osasco hoje, perdeu em quadra e não antes!
O Rio de Janeiro é um time, uma
equipe, um grupo muito bem treinado! Bernardinho valoriza o conjunto, dá a
devida atenção ao valor individual e canaliza o mesmo em prol do conjunto, e claro
que ter um Fofão ajuda.
Gabi aos vinte e poucos anos, já está
prestes a perder o “status” de promessa. Ela é bem real! Natália fez “a melhor
temporada desde 2010” (usando as palavras dela). Verdade! Juciely se esbaldou
na rede bloqueou e com ataques seguros fez a diferença. Carol também,
discretamente tomou conta da rede e fez pontos importantes. Afinal parar
Adenízia e principalmente Thaisa não é tarefa das mais fáceis. Regiane parece
uma “formiguinha operária”, pouco aparece mas sem ela as coisas não funcionam,
seu sentimento de grupo é incrível.
E por fim Fabi! Alguém ainda duvida
que ela é nossa melhor líbero?
Foto: globoesporte.com |
O décimo título do Rio não é uma surpresa,
mas se engana achando que os 3x0 (25/21, 25/23 e 25/19) foram fáceis. O Osasco
tentou, Luizomar ainda no primeiro set começou a fazer alterações buscando a
melhor formação. Certamente os gestores e a comissão técnica do Osasco vão “revisar”
a temporada. Os indicadores devem dar algumas respostas. Não quero teorizar
nada! Mas quem sabe pensar fora da
caixinha?
Vai começar a temporada da
seleção e 2016 é o um ano olímpico! A Olímpiada bate à porta e com ela chega
toda uma pressão, mas esse é assunto para outro post.
Agora é parabenizar o Rio de
Janeiro pelo seu décimo título!
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