domingo, 27 de abril de 2014

:: DEU O ÓBVIO?

Não!

Mas o que teve essa final de diferente? A trajetória das equipes.

Se olharmos a classificação ao final do returno, nem Sesi e nem Unilever ocupavam as primeiras posições.

Sesi no final do 1º turno sequer estava entre os 8 primeiros. Já o Unilever foi uma montanha-russa a Superliga inteira, alternando ótimos jogos com atuações medianas quase medíocres em dados momentos.

A final coroa dois projetos de sucesso! Essa que é a verdade!

Fonte: GloboEsporte.com

Unilever começou arrasador, abriu 2 sets com facilidade (21/11 e 21/12). O Sesi voltou mais atento para o 3º set e ganhou por 13/21, mas não resistiu ao 4º set. O Unilever fechou partida vencendo o último set por 21/16 marcando 3x1 em sets.

Dani Lins e Fofão duelaram à parte! Fofão hoje foi mais feliz, com o passe na mão fez o time jogar solto. Mas Dani Lins está lúcida, madura, Londres foi um divisor de águas.

Outro duelo esperado era de Juciely x Fabiana. Fabiana é incontestável na seleção, mas hoje Juciely venceu o duelo, ganhou pontos por uma vaga no Mundial da Itália.

Mas o duelo mais interessante, foi também o mais discreto: Talmo x Bernardinho! Trabalharem tão bem que não apareceram mais que suas atletas. Mas tem uma coisa rara em outros técnicos Bernardinho, sabe como poucos preparam uma equipe para uma final

Por isso não acho que a camisa pesou, o Sesi fez cinco finais em cinco torneios, tem que dar mérito a essa equipe.

O Unilever leva o 9º título da Superliga Feminina e encerra a temporada!

O Sesi vai para o Mundial de clubes em busca de sua sexta final em seis torneios, somos ou não somos o melhor voley feminino do mundo?

Cristine Vigato Sepini 

sábado, 19 de abril de 2014

:: O SESI DE DANI LINS

Um time de estrelas, um time de ídolos, um time imbatível! Quase isso! Gosto de ver no esporte lições que podem ser levadas para o dia-a-dia.

Nome não ganha jogo, medalha não ganha jogo, grito não ganha jogo. Mas não acho correto colocar o Sesi como zebra. Um time que tem Dani Lins e Fabiana não pode ser subestimado. É inclusive injusto com o Osasco.

Fonte: GloboEsporte.com

A vitória do Sesi é dupla. Muda-se ao menos um protagonista da final e dá ao investidores a resposta de que o retorno do investimento pode não ser imediato, mas vale a pena.

Foi por meritocracia!

A trajetória do Sesi me fez lembrar de Londres. Dani Lins era vista por (quase) todos como a carta fora do baralho de Zé Roberto. Foi discretamente trabalhando, galgando o seu lugar no time bicampeão olímpico.

Sempre ouvi de técnicos que a levantadora tem que ser a alma da equipe. Não tenho dúvidas que o sucesso do Sesi está em vários fatores, mais o pilar de tudo é Dani Lins.

Jogar a sombra de uma Fofão e de uma Venturini nunca foi fácil. O legado deixado por elas está em boas mãos. A maturidade e a confiança ganhas em Londres fizeram de Dani Lins uma carta certa no baralho de Zé Roberto para esse ciclo olímpico.

Fonte: SaqueViagem.com.br

O Sesi tem a melhor levantadora do país, e somado a isso tem uma Fabiana em estado de graça! Só por isso podemos colocar o Sesi e não o Unilever como favorito.

Mostra que o fato de ser um dos nossos representantes no Mundial de Clubes, não foi acidente. É o time a ser batido na final da Superliga.

Ao nosso outro representante cabe reorganizar a casa. O tropeço de hoje não abala a confiança e torcida pelo time de Osasco. Afinal ser bicampeão não é impossível!

Mas o hoje quem fez história é foi Sesi de Dani Lins! 

Cristine Vigato Sepini