Bem, como posso começar?
Não sou uma grande fã de Mari, nem tampouco uma admiradora
de seu voleibol. Não acompanhei seu auge como oposta, nem sua transição como
ponteira. Talvez Cristine fosse a melhor escolha para escrever sobre o
ocorrido. Mais vou palpitar e escrever o que penso sobre o caso.
Já esperava, ou na verdade queria esse corte. No fundo não imaginava que pudesse ocorrer de fato. Marianne não tem apresentado seu melhor
voleibol, juntamente com outras jogadoras, desde o fim da Olimpíada de Pequim.
São Caetano foi uma lástima. No Rio me lembro de um jogo, apenas um jogo, que
realmente me surpreendi com sua atuação. Foi o pico (e único momento) de
esperança do retorno de seu alto voleibol. Mais esse, não ocorreu.
A jogadora teve suas chances, e acredito que muitas, até, para
mostrar na seleção que realmente queria ir a Londres. Sua maior chance foi na
primeira fase do Grand Prix, sem ter a sombra de Sheilla ao lado: iniciando
como titular e oposta. Não correspondeu às expectativas. Perdeu espaço. Em outras fases do campeonato,
entrando na inversão do 5x1, ora entrava em boa forma, ora voltava a não
corresponder ao que se esperava. Irregular, essa seria a palavra.
Mais vamos de fato ao corte. Dispensar Steinbrecher e
permanecer com Zílio, a 8 meses sem jogar é um erro. Talvez só mais um erro,
dentre tantos que se fazem presentes durante todo esse ciclo, sendo que a cada
dia que se passa e a Olimpíada se aproxima, mais visível ao público esses se
tornam.
Não sei o que esperar dos dois próximos cortes. Tandara e
Brait? Não sei o que se passa na cabeça de José Roberto, ou sabe-se lá quem,
que decide de fato quem vai ou fica. Pode ser uma “surpresa”. Sei mesmo é que gostaria
que as jogadoras que tenho admiração ficassem fora disso e vissem o vexame de
fora, em suas casas.
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