quarta-feira, 11 de julho de 2012

O corte de Marianne



Bem, como posso começar?

Não sou uma grande fã de Mari, nem tampouco uma admiradora de seu voleibol. Não acompanhei seu auge como oposta, nem sua transição como ponteira. Talvez Cristine fosse a melhor escolha para escrever sobre o ocorrido. Mais vou palpitar e escrever o que penso sobre o caso.

Já esperava, ou na verdade queria esse corte. No fundo não imaginava que pudesse ocorrer de fato. Marianne não tem apresentado seu melhor voleibol, juntamente com outras jogadoras, desde o fim da Olimpíada de Pequim. São Caetano foi uma lástima. No Rio me lembro de um jogo, apenas um jogo, que realmente me surpreendi com sua atuação. Foi o pico (e único momento) de esperança do retorno de seu alto voleibol. Mais esse, não ocorreu.

A jogadora teve suas chances, e acredito que muitas, até, para mostrar na seleção que realmente queria ir a Londres. Sua maior chance foi na primeira fase do Grand Prix, sem ter a sombra de Sheilla ao lado: iniciando como titular e oposta. Não correspondeu às expectativas. Perdeu espaço. Em outras fases do campeonato, entrando na inversão do 5x1, ora entrava em boa forma, ora voltava a não corresponder ao que se esperava. Irregular, essa seria a palavra.

Mais vamos de fato ao corte. Dispensar Steinbrecher e permanecer com Zílio, a 8 meses sem jogar é um erro. Talvez só mais um erro, dentre tantos que se fazem presentes durante todo esse ciclo, sendo que a cada dia que se passa e a Olimpíada se aproxima, mais visível ao público esses se tornam.

Não sei o que esperar dos dois próximos cortes. Tandara e Brait? Não sei o que se passa na cabeça de José Roberto, ou sabe-se lá quem, que decide de fato quem vai ou fica. Pode ser uma “surpresa”. Sei mesmo é que gostaria que as jogadoras que tenho admiração ficassem fora disso e vissem o vexame de fora, em suas casas.

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