Paixão é um sentimento bem adverso, flerta com ódio e o amor, anda de mãos dadas com a loucura e a decepção. Mesmo sendo esse turbilhão de sentimentos nos “agarramos” a ela como se nada no mundo houvesse.
Depositamos no outro (ou nos outros), toda a expectativa da felicidade plena. Cobramos avidamente pelo completo sentimento de êxtase que toda essa paixão pode proporcionar. Mudamos nossa rotina, mudamos nosso modo de vestir, exteriorizamos todo um orgulho submerso, contemplamos não só o belo como o feio.
Viramos especialistas renomados, videntes esfuziantes, pragmáticos do óbvio e sonhadores de um sonho só, nada abala a convicção dessa paixão avassaladora, ela domina e da à certeza do nirvana.
Para a paixão nada mais encanta tanto do que a “entrega”, nada enche tanto os olhos do que o “bailar”, e o pobre coração só pulsa frenético pelo “ápice”.
A paixão não vive de migalhas, ela exige o todo, o tudo, não aceita o mediano, não perdoa o imperdoável, mas segue apaixonado. A paixão chora a decepção, lamuria pelo dor, mas segue apaixonado. A paixão odeia e endeusa ao mesmo tempo o que tanto lhe faz sofrer, mas segue apaixonado.
Mas no fim é só um jogo de volei! Como todos os personagens e narrativas de uma grande paixão! Que venha 2014 e com ele todo esse pool de sentimentos!! Ninguém disse que viver uma grande paixão não doía!
A única certeza é que a paixão nunca se acaba!
Sheilla |
@brtrinity