segunda-feira, 25 de maio de 2015

:: FOFÃO, EXEMPLO DE RESILIÊNCIA

O clima era de despedida, mas nada de tristeza, tudo estava regado de alegria. A festa era da Fofão, mas ver jogadoras de diversas gerações fez com que a festa fosse de todas elas.

A máxima “você não consegue fazer 500 milhões de amigos, sem fazer alguns inimigos”, definitivamente não se aplica a Fofão. As manifestações de carinho e respeito por ela foram a tônica do jogo de despedida, realizado no último dia 24 de maio em São Caetano/SP.


(Foto: Cinara Piccolo/Divulgação) - Globo.com 

Da geração que desbancou a equipe Peruana à geração do Bi-Olímpico, todas de alguma forma estavam lá. Personificadas por atletas que nos enchem de orgulho e alimentam nosso amor pelo vôlei.

Fofão dedicou quase três décadas ao vôlei, sua paciência, tolerância, persistência e resiliência deram à ela um (justíssimo) capítulo na história do vôlei brasileiro. Fofão nesse período ajudou, a moldar atletas, e a preparar gerações.

Do bronze de Atlanta ao ouro de Pequim, Fofão foi (porque não?) a linha condutora. Não interessa se era titular ou reserva, a questão é que ela sempre esteve entre as doze, foi a figura constante.

E foi através de suas mãos que o Brasil definitivamente se tornou a equipe a ser batida. Passamos de referência, a parâmetro para o mundo.


(Foto: Cinara Piccolo/Divulgação) - Globo.com 

A longevidade de Fofão não matou gerações de levantadoras, ela só confirma que talentos como ela não nascem aos montes. E que principalmente só talento não garante título, e muito menos sucesso.

É mais um ídolo que se despede das quadras, deixando uma história rica e bem sucedida.

Valeu Fofão !

Obs.: Todas as imagens que ilustram texto foram inseridas em forma de links, estando disponíveis na web.