As
reações foram diversas (de novo) e volto a me perguntar o porquê dessa “onda
pessimista”, o Brasil perdeu uma semifinal para o atual bi-vice-campeão
olímpico.
As
americanas passaram praticamente uma década sendo “freguesas” do Brasil em
momentos decisivos. Temos que reconhecer a superioridade do adversário, melhor...
temos que reconhecer a evolução das americanas.
O
vôlei é o esporte que mais trouxe títulos ao Brasil nos últimos 25 anos. Com a
Seleção Feminina de Vôlei (SFV) de 2004 até hoje foram: 2 medalhas olímpicas de
ouro, 2 finais de mundial (2 vices), 5 títulos do Grand Prix, 4 títulos do
Mountrex, 2 finais de pan-americano (1 ouro, 1 prata), 3 finais de Copa do
Mundo, 6 títulos sul-americano e 3 finais em World Grand Champions e mais
outros bons resultados.
Vale
ainda o registro que a SFV é semifinalista em jogos olímpicos desde Barcelona
(1992), ou seja, estamos entre os quatro melhores a seis olimpíadas. Acha isso
pouco?
A
base atual da SFV sempre esteve no TOP 5 das principais competições. Isso não
pode ser considerado fracasso. Existe um trabalho!
FOTO: FIVB |
O
Brasil perdeu em quadra para os Estados Unidos, na bola. Do Mundial de 2010,
para esse de 2014 só o Brasil permaneceu no pódio. O terceiro lugar não
desmerece, mas traz importantes lições. SIM! Lições!
Faço
aqui um elogio as meninas que após a eliminação, foram coerentes nas
declarações, maduras, assumindo a responsabilidade e reconhecendo que existe
muito a ser melhorado.
O
que não dá é sair culpando a arbitragem! Isso é desculpa!
As
atletas que formam essa equipe é o que diferencia o Brasil. Thaisa, Fabiana,
Jaqueline, Dani Lins e principalmente Sheilla. A soma desses valores fazem do
Brasil favorito em todas as competições.
Mesmo
sem o título, o Brasil segue sendo referencia, é parâmetro para o mundo. Vamos
valorizar esse pódio. Esse é o caminho, apesar do revés, confesso que minha
expectativa para Rio 2016 não mudou. Brasil é um dos favoritos!
Nós
já vimos essas meninas saírem de situações piores!