Esse ciclo olímpico é o mais
importante para o vôlei brasileiro. Para a SFV é especial, diria essencial para
tirar a impressão de que em casa a SFV não ganha nem título importante. A
derrota no Pan em 2007, o vice no Mundial de 1994, soma-se a busca pela hegemonia
definitiva.
É bom ver Gabi e as irmãs Pavão
jogando soltas e a vontade com a camisa da seleção. Com os “problemas” de
Natalia e Tandara, as oportunidades foram bem aproveitadas.
No meio apesar das excelentes atuações
de Juciely, acho difícil colocar Thaisa ou Fabiana no banco, sua luta vai ser
com Adenízia. No pós-Londres é visível à superioridade de Juciely, mas até o
Rio tem chão. Vai ser interessante acompanhar esse duelo.
A briga na ponta promete ser a
mais acirrada, é pouca vaga para tantos talentos: Garay, Jaque, Tandara,
Natalia, Michele, Daroit, Gabi, .... Paula e Mari se tiverem ambição correm por
fora com poucas, pouquíssima possibilidades de retorno.
Garantido mesmo só Sheilla! Impossível
pensar no Mundial do próximo ano ou em 2016 sem contar com Sheilla ao menos no
grupo. Embora no Osasco não tenha ainda mostrado a Sheilla de outros tempos ao menos
na seleção ela se mantém intocável.
Assim a vaga para ser sua reserva
segue em aberto, Monique larga na frente. Segura, e corajosa, a camisa parece
não pesar nela. Ótimo! Mas tem concorrentes dispostas a brigar pela vaga.
No posto de levantadora os nomes
não mudaram: Lins e Fabíola! Mesmo com o pedido de despensa de Fabíola, ela
segue em alta na SFV. Claudinha e demais
levantadoras terão vez? Oportunidades parecem que sim, o ZRG parece disposto a
experimentar. Mesmo a ótima Olimpíada feita por Lins, não lhe dá garantias,
será que não vale repensar sua “estadia” no Sesi?
Foto: Préu Leão |
Mas sinceramente só teremos mais
clareza do que esperar para esse ciclo após a próxima Superliga, a escalação
para os trabalhos visando o Mundial de 2014 vão trazer realmente o que o ZRG
tem em mente para 2016.
O Brasil inicia o ciclo forte e
no grupo dos times a serem batidos!
Cristine Vigato Sepini