Não é só a Superliga que iniciou,
mas também um novo ciclo olímpico. O mais importante para o Brasil, para o
vôlei brasileiro.
O Brasil referencia para o mundo,
buscará em 2016 sua hegemonia definitiva. A missão dada pelo COI (Comitê
Olímpico Brasileiro) a CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) é ousada. Das 12
medalhas olímpicas possíveis, o COI quer 6 (2 na quadra e as outras 4 no vôlei
de praia).
Possível?
A pressão nesse início de ciclo é
evidente. Tanto que a CBV deverá manter Zé Roberto e Bernardinho como técnicos.
É evidente o desgaste dos técnicos com seus comandados, mas a CBV parece não
ligar, mas isso é assunto para outro post.
Outras questões a serem
comentadas são a tabela, a ideia da
Superliga Itinerante e as transmissões pela web.
O pedido é geral, queremos mais vôlei
tanto na TV paga como na aberta. O esporte que mais trouxe títulos para o
Brasil nos últimos 25 anos (algo que a CBV faz questão de frisar) não pode ficar
restrito a isso que vemos. Já passamos dessa fase, cadê o poder de barganha da
entidade máxima do vôlei no país?
Com relação à Superliga
Itinerante a iniciativa num primeiro momento é boa, mas .... Se a intenção é
sair do sudeste, tem que se ter em mente que um jogo em Manaus, por exemplo, só
vai dar público se for tipo clássico, um Unilever x Sollys, ou com atletas
conhecidos e de expressão no vôlei nacional.
Transmissões de jogos pela web. Prometer
e não ter estrutura para as transmissões é o caminho mais curto para irritar os
torcedores, ao invés de ganhar público perde.
Sabe aquele ditado, “a vida não ficou
difícil, foi você que passou de fase”, pois então. O vôlei brasileiro que investe
(segundo o ex-presidente da CBV Ary Graça) anualmente em suas seleções metade
do investimento do futebol no mesmo período, não pode ficar assim.
O vôlei brasileiro passou de fase,
2016 está bem ai!
