O que falta ao time laranja?
Campeão da Superliga, campeão
Sul-Americano, Campeão Mundial, berço de grandes atletas, referencia do voley
feminino no Brasil e agora para o mundo.
As conquistas recentes até nos
fazem esquecer por um tempo o difícil momento vivido a quase quatros anos. O
projeto que sempre investiu na base, esteve perto do fim. Ninguém naquela época
conseguiu mensurar o desastre que representaria a extinção do projeto.
Ver o Sollys/Osasco hoje campeão
do mundo é a consagração! De um planejamento bem feito, determinação e
principalmente paciência.
No futebol cansamos de ver técnicos
e comissões técnicas inteiras sendo demitidas/dispensadas quando o time entra em baixa. É o habitual! Se
o time segue em baixa, troca-se de novo, de novo e de novo, até que o time
engate uma série de vitórias.
O bom do voley é que isso não
acontece. Luizomar sempre questionado, com esse título sai da sombra de Zé
Roberto e Bernardinho para ser o protagonista. Vira candidato forte ao posto máximo
da seleção. E porque não?
Luizomar junto à direção soube
segurar suas estrelas e ainda reunir argumentos e dinheiro para trazer outras,
para cada estrela que se ia. Planejamento.
O questionamento e a desconfiança
em torno do seu trabalho sempre o acompanharam, ele parecia se abalar às vezes,
mas não podemos acusá-lo de ter entregado os pontos. Determinação.
Para se colher bons frutos, é
necessário uma boa plantação e cuidado com ela. Quantas dessas meninas hoje campeãs
mundiais vieram das categorias de base do Osasco? Paciência.
A vitória do Sollys é mais do que
de Osasco, ultrapassa os limites do Liberatti. É uma vitória do país. É a
consolidação de que temos o melhor voley do mundo, é a demonstração clara que as
duas medalhas de ouro não vieram por capricho do destino.
Parabéns a equipe, parabéns ao
voley do Brasil!!!